Blog liberto a público de arte abstrata-concreta, literatura mundana, jornalismo experimental e direito cotidiano. ¡Pensare reactivus est!

sábado, 21 de julho de 2007

Nota sobre o EReCom 2008

O ERECOM- N/NE3 (Encontro Regional dos Estudantes de Comunicação) configura-se como espaço de diversidade, aprendizagem e socialização de saberes entre estudantes de Comunicação do Nordeste e sociedade civil. Compreendem discussões sobre os papéis dos comunicadores na construção do imaginário coletivo do povo, assim como protagonistas sociais, transformadores da realidade.
Nesta ótica, o encontro tem suma importância na formação humana dos estudantes participantes, abrindo um leque de ideologias e discursos. Desta forma, passeia sobre novas maneiras de pensar a produção jornalística e publicitária que está em voga no contexto social.
No ano de 2008, o tema norteador do evento, que será mensurado neste projeto, é “COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA”, com desdobramentos para movimentos sociais, democratização da comunicação e meio ambiente. Este projeto vem afirmar a importância de estar debatendo as temáticas centrais, influências e transformações que os mesmos provocam na estrutura social, além de instigar a necessidade de meios e jeitos de contribuição para uma melhoria no processo formativo humano e profissionalmente do comunicador.

A Comunicação Alternativa ainda está longe de ser compreendida em todas as suas formas e probabilidades. O contexto de sua utilização e produção criativa também é vasto e infinito, quando comparado aos mecanismos de mídia tradicional. Desta forma, a sugestão que começaremos a expor é resultado da vida dentro e fora da sala de aula, mas sempre juntando o acadêmico universitário ao seio da comunidade. Isso quer dizer não só nosso bairro, nossa região ou zona, nossa cidade. Convém afirmar que significa nossos grupos, nossas famílias e nós mesmos.

Entre as identificações feitas sobre o assunto, entendemos serem importantes e investigáveis as oriundas da situação de marginalidade ou dos processos de tal exclusão social impelida contra as liberdades individuais e coletivas de expressão, comunicação de fatos e publicidade de pensamentos. Os seres humanos têm perdido constantemente o direito característico de manifestar suas opiniões sérias por causa das barreiras construídas e solidificadas pelos "media" repressores, censores e ditadores do poder - proibindo ou prendendo, agora, até no mundo das idéias, ceifando a criatividade e manipulando mentes nos conglomerados urbanos ou habitações campesinas.

Hoje, antes de qualquer citação pretérita, há empecilhos e medo para todas as pessoas co-participantes da classe comunicadora; mas, pior ainda: se os profissionais os quais deveriam ter autonomia, socialização e amplitude crítica em seus trabalhos não conseguem livrar-se das amarras e cerceamentos nos deveres de ofício, como ficamos os concidadãos (ãs)? Sem vez, voz, voto ou voga? Por que o sistema apregoa uma coisa, um conjunto de garantias e projetos democráticos, se em realidade os excluídos, uma maioria de minorias, não entende representados seus anseios, desejos e vontades soberanas?

A resposta, se existir, há com certeza de completar-se pela comunicação popular alternativa - via movimentos populares em bairros, escolas, ruas e periferias - no trabalho de desenvolver o espírito de luta, protesto, indignação e revolta à medida que se espalham exemplos desprezíveis e, todavia, nocivos e corruptos da "informação" transfigurada e manipulada pela Imprensa Marrom e suas máfias ramificadas nos círculos de controle empresarial -industrial-comercial.

Então, é preciso construir um ambiente não de meras conjecturações e debates logo abafados pelo temor dos comentários alheios ou abdicado pelo esquecimento provocado pelas limitantes do mercado, pelo vil e alienante capital simbólico mais valia incompreensível, desunidor e distanciador dos ideais realizáveis de sabedoria, fraternidade e progresso cooperativo.

Temos, e podemos, de realizar um encontro em que nossas potencialidades venham a público e livremente demonstrarem-se como viáveis e proveitosas ao conjunto participativo que a partir de agora combinamos continuar a fazer: nossas bandeiras, nossas iniciativas de diálogo e diplomacia formais... isso nesse instante tem, precisa ser conjugado de forma harmoniosa, respeitosa e equânime.

Objetivos melhores hão de constituir-se, assim, quando um tema pesquisado ou uma tarefa já em execução, no meio civilizado se possam apresentar como justificáveis à formação em coleta de manifestações presentes mesmo às sociedades ou guetos discriminados (ou até recriminados sem razão ou injustamente).

A divisão do serviço em equipe merece ser observada e cumprida: todo(a) aquele(a) interessado em resultados positivos se empenha, agindo e conquistando auxílio no meio em que vivencia ou busca novas maneiras de participar para o sucesso e bem feitoria de seus programas e inventos. Dessa monta, ir a campo, encontrar o fato ou ato condizente com nossas perspectivas de amostragem e, em especial, transmitir essas noções aos que conosco ficarão engajados são as palavras de difusão e repasse imediato a todos (as).

Assim, seguidamente, o ERECOM Piauí 2008 será o melhor e mais relembrado monumento de partida para as mudanças e reciclagens desse cenário porvir nas Comunicações. Tomara essa mensagem se reflita nos Centros Acadêmicos, Diretórios, Campi e Delegações inteiras convidadas a partilhar com a gente o esplêndido resultado da somatória de esforços e pelejas por coisas bem simples de exprimir: camaradagem, respeito e desenvolvimento humano através do Jornalismo, Publicidade e Comunicações Alternativas!

Interessa? Pois...
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=30451932
orkut EreCom Piauí 2008

Lista de informações e discussão
erecom2008-subscribe@yahoogrupos.com.br

Só mandar um e-mail sem assunto e título.
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quinta-feira, 19 de julho de 2007

Huahahaha!

Uma noite no cabaré

À rotina das aulas esfuziantes e reuniões da redação nos laboratórios práticos, a bom gosto chega a conversa corriqueira, o debate-papo descontraído com um bom caráter e bem humorado como o Dirceu Andrade.
Filho de Piripiri, terrinha que nos dá a folote jovens humoristas, anedotistas e animadores de círculos mais à flor da piada, o "etéreo e clorofórmico receptor humanóide" do Zé Bandeira, contou-nos algo sobre suas origens, ambientação de suas primeiras arrumações e trepeças, percalços dos maus pedaços de caminho na arte cômica até chegar aos goles na cerveja a qual ele ali já bebericava, rente ao tamborete-cadeira no palco.
Surgiram, aos pedacinhos, acadêmicos(as) regozijantes nas perguntas; sobremaneira com fatos e notinhas interessantes saídas das bancadas de concreto daquele anfiteatro: foram desde questões mais sérias acerca de incentivo público governamental a projetos como o Teatro Popular a $1,99 até o clímax picante do dia-a-dia (ou noite-a-noite...) de personagens e cenas do '70, '69, Bete Cuscuz, Rancho e outros ditosos bordéis de Teresina.
Dirceu apresenta-se a inícios todo sério, com uma pose de bo~emio degradê (não demodè) 1980; mas, não obstante o receio de o público não corresponder com inquietantes motes ao microfone aberto para eles, o pingo da graça logo emana do figuraça que do púlpito reclama: "Perguntem minha gente, nem que sejam as horas!"
Aí feito estava o esbagaçado espetáculo: rolaram risos emoldurados nas faces de todos ante imitações de seu Manguim, Amadeus Camps, Mariano Marcus e Silvio Mentes, além de abruptos espasmos da drª Clotildis e outros(as) efígies do homenageário popular. (vide by Rivanildu)
Discutiram-se pontos como o fato de se dar nomes de ruas, pontes, praças, barragens...a "fuleiras" da política local; enquanto que, de incentivo aos programas educativo-culturais da FUNDAC é quase nulo o crescimento ou nem mesmo a manutenção das quotas de investimento.
Em complemento, Dirceu começou a desgargantear um monte de piadísticos, sobre os temas do celibato clerical, da moral ortodoxa e picuinhas de gabinete a populacho.
Mas a melhor mesmo foi quando um pedinte pediu(!) licença e subiu pra palavrear sobre o azar de seus últimos dias: tivera a casa incendiada (esse mês de queimadas e ainda tem o aquecimento global pra completar o auê), tinha esposa e alguns filhos, estava em situação de apuros (rapaz, eu quero saber ter o apelo vocativo desse pessoal um dia...); então, o Dirceu que pensara que o cara ia era divulgar uma nota de utilidade pública, ele enfim manjou qual era a do moço e, fingindo apenas cumprimentar o humilde senhor, tirou do bolso uma cédula de mico-leão dourado, dobrou-a japonesamente entre os dedos e ofertou-a manhosamente ao sujeito [que talvez só tenha atinado para o que era aquilo em depois, de tão alheio que estava e de tão estúpido que era mesmo].
Aquilo sim, gesto de amor e artista nessa época...
jun/2007
[...]
No PIPop assisti e ouvi a alguns trechos pela tevê e os melhores momentos, para mim, eram mesmo quando aparecia o Amauri Jucá(ai papai!) e o Dirceu Andrade (cabelelero, meu amorrrr!) apresentando caricaturalmente a verdadeira cara alegre do Piauí.

OBS.: Os nomes das personagens são bastante baseados em pessoas reais que a gente conhece bem!
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