Blog liberto a público de arte abstrata-concreta, literatura mundana, jornalismo experimental e direito cotidiano. ¡Pensare reactivus est!

sábado, 8 de setembro de 2007

Navilouca! E com gentes de parangolés!



Mitos e verdades envolventes da revolução contracultural no Brasil revolucionário

SOBRE TORQUATO NETO

Torquato Pereira de Araújo Neto nasceu em Teresina, Piauí, em 09 de Novembro de 1944. Filho de promotor público e professora primária, estudou no mesmo colégio que Gilberto Gil, em Salvador, tornando-se amigo do compositor e conhecendo também os irmãos Caetano Veloso e Maria Bethânia. Em 1962 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde iniciou um curso de Jornalismo. Sem o diploma, começou a exercer a profissão em diversos jornais cariocas. Foi um dos mentores intelectuais do movimento tropicalista, participou da famosa capa do LP [long play - disco de vinil] Tropicália
ou Panis et Circenses (sentado ao lado de Gal Costa) - nesse disco estão incluídas duas de suas composições: Mamãe, Coragem e Geléia Geral (considerada o verdadeiro manifesto tropicalista em vez e ao invés daquela grunhida pelo Caetano Veloso que canta: "O movimento é de papel crepom blá é tali eu organizo o movimento... etc daquela veia ególatra dele "Caê" mesmo).

Um dia após completar 28 anos de idade, ligou o gás do banheiro e suicidou-se. Deixou um bilhete: "Tenho saudade, como os cariocas, do dia em que sentia e achava que era guia de cego. De modo que fico sossegado por aqui mesmo, enquanto durar. Pra mim, chega! Não sacudam demais o Thiago, que ele pode acordar". Era 10 de novembro de 1972.

O ESPETÁCULO

Torquato Neto é o protagonista, herói da tragédia de sua vida. Radical, ele é alijado da sociedade tradicional e pelos amigos. Assim Torquato traça seu destino marcado para morrer devido à sua radicalidade. O espetáculo acompanha o protagonista desde sua partida de Teresina até seu suicídio no Rio de Janeiro.

Observando sempre que ¬
Em breve tecerei maiores reflexões sobre o assunto; por ora, uma coletânea, quase geléia geral mesmo! Sigam [copiem e colem no seu navegador querid@s, pois estou com preguiça de hiperlinkar...]:

http://diversao.uol.com.br/tropicalia/
http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI1806099-EI6581,00.html
sites com cobertura especial

http://diversao.uol.com.br/album/tropicalia_album.jhtm?abrefoto=8
imagens várias

http://www.revistaparadoxo.com/materia.php?ido=4847&PHPSESSID=d1f58dea983d1fd3d0af9abdb9b8b894
na revista virtual

http://www.jornalfeirahoje.com.br/conteudo.php?codcolunista=29&codconteudo=324
opinião abalizada de webleitor

http://1001box.blogspot.com/2007/08/40-anos-da-tropicalia.html
txt na blogosfera

http://tvuol.uol.com.br/marcelotas/2007/08/27/ult4586u38.jhtm
tv na net

http://app.radio.musica.uol.com.br/radiouol/linklista.php?nomeplaylist=000682-8%3C@%3ETropicalia_ou_Panis_Et_Circencis&opcao=umcd
rádio na net
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sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Jota Carlos - "Careta" mas bem atual!



Essa aí é uma das obras selecionadas desse autor. Se alguém ainda desconhece...
J. Carlos

José Carlos de Brito e Cunha (J. Carlos), nasceu em 1884. J. Carlos caricaturista brasileiro, nasceu no Rio de Janeiro. Desenvolveu um importante trabalho de nacionalização da arte da caricatura no Brasil. Começou como caricaturista em 1902, no "Tagarela" e colaborou em diversas revistas como Avenida, O Malho e Fon-Fon.Ilustrador, dono de um traço bastante elegante, colaborou com as principais publicações brasileiras das décadas de 1920 e 1930. Seus desenhos podem ser encontrados nas revistas "Careta", "Fon-Fon", "O Tico-Tico", "Almanaque do Tico-Tico" e "O Cruzeiro".
Os personagens Lamparina, Goiabada, Jujuba e Carrapicho foram criados por J. Carlos nas páginas de O Tico-Tico entre 1905 e 1907.
Em 1908 criou e dirigiu a revista Careta.
Compôs um retrato vivo da sociedade brasileira do início do século XX, retratando a vida carioca, as praias, o carnaval, a moda e costumes e criando personagens típicos da cidade. Fez capas e criou personagens para a revista infantil Tico-Tico. Foi consagrado pela crítica por saber sintetizar em poucas linhas as personalidades que desenhava. Faleceu em 1950.


A Melindrosa de J.Carlos alfineta e costura bem a elite feminina carioca

Mas ele fazia de um tudo na redação: de idealizador pauteiro a revisor e finalizador gráfico!
Colaborou com Walt Disney, quando da visita deste ao Brasil, durante a Segunda Guerra Mundial, desenhando um papagaio como personagem tipicamente brasileiro. Chegou a fazer uma charge do papagaio preparando as malas para ir a Hollywood, para onde J. Carlos havia sido convidado a trabalhar pelo criador de Mickey. Mas desistiu e permaneceu no Brasil. Joe Carioca, criado pela equipe de Disney, voltou para ser produzido no Brasil como Zé Carioca.



A Partida do Papagaio, ilustração de J. Carlos que inspirou Walt Disney a criar o personagem Zé Carioca

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