Blog liberto a público de arte abstrata-concreta, literatura mundana, jornalismo experimental e direito cotidiano. ¡Pensare reactivus est!

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Assessoria Jurídica Popular em fragmentos

Algumas palavras de coragem

Acesso à cidadania e popularização da justiça:são dois momentos importantes para a evolução do Direito perante a sociedade, princípio e fim de suas normas ou julgamentos. A implantação dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais em 1995 auxiliou a desemperrar os processos até então acumulados pelas instâncias tradicionais do Poder Judiciário; mas, ainda além disso, colaborou para tornar menos distante a atuação profissional dos “operadores” do fenômeno jurídico para com a comunidade.
Entre outros resultados, devemos obtemperar todavia que a Justiça pouco ou nada tem feito para educar-nos desde a infância e juventude para as Experiências Democráticas e Republicanas estipuladas na Constituição Federal e demais códigos dela derivados: existe uma massa desinforme de eleitores, contribuintes, servidores e patriotas sem receber em troca coisa alguma das mínimas e inatacáveis condições de dignidade da pessoa humana, de instrução para o exercício ordenado da vida social, etc.
(...)
A Educação para os Direitos Humanos, os trabalhos de Núcleos Comunitários e Universitários de Assessoria Jurídica Popular, a Justiça Itinerante e os Eventos de Voluntariado representam algumas tentativas de efetivação ou mesmo recuperação de atributos perdidos nas alíneas, números e calhamaços legislativos inacessíveis para o grosso contingente populacional, derrotado nas vias revolucionárias e/ou reacionárias de emancipação.
A Constituição de 1988, se se pretende tomá-la como fonte mesma da justiça, poderia em princípio observar-se a si própria para depois ter o respaldo da sociedade ainda não plenamente cidadã e que nela acredita.
O trabalho a ser desenvolvido passa sempre por projetos realizáveis junto dos grupos excluídos ou marginalizados, já que os “amigos do núcleo” têm consciência e responsabilidade ativa pelo que os “inimigos da periferia” possam fazer: esses só existem em relação àqueles outros. A semana do I CORAJE UESPI vem a nos apontar metas e caminhos a se traçar no sentido de aproximar os estudantes universitários da comunidade carente – especialmente de respeito e dignidade.

[j.P.]
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quinta-feira, 13 de setembro de 2007

MPB - 1950' até agora



Aquele esquema de sempre: copie e cole no seu browser navegador:
http://www.lastfm.pt/music/Elza+Soares/+wiki

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http://www.lastfm.pt/music/Maria+Beth%C3%A2nia/+wiki

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http://www.lastfm.pt/music/Maria+Creuza/+wiki

http://www.lastfm.pt/music/Edu+Lobo/+wiki

http://www.lastfm.pt/music/Clara+Nunes/+wiki

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http://www.lastfm.pt/music/Marcos+Valle/+wiki

http://www.lastfm.pt/music/Nana+Caymmi/+wiki

http://www.lastfm.pt/music/Tom+Z%C3%A9/+wiki

http://www.lastfm.pt/music/Simone/+wiki

http://www.lastfm.pt/music/Jo%C3%A3o+Bosco/+wiki

http://www.lastfm.pt/music/Elis+Regina/+wiki

http://www.lastfm.pt/music/Caetano+Veloso/+wiki

http://www.lastfm.pt/music/Nara+Le%C3%A3o/+wiki

http://www.lastfm.pt/music/Gilberto+Gil/+wiki

http://www.lastfm.pt/music/Gal+Costa/+wiki

http://www.lastfm.pt/music/Djavan/+wiki

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segunda-feira, 10 de setembro de 2007

O quarto poder ou a prostituta respeitosa: hoje é tua data!

Pela passagem do dia da imprensa!

"The question most people ask when they discover you work in newspapers is: “How do you decide what to write about?” The second question is: “My son/daughter is thinking of being a journalist. Would you recommend it?"


Nem só Clark Kent poderia gabar-se de ser famoso por trabalhar num jornal nesta marcação hodierna do calendário; muitas pessoas têm trabalhado incansáveis, esperançosos, amorosa e interessadamente em publicar para seus semelhantes o que é que há a cada momento, avisá-los, inseri-los e instruí-los sobre os problemas todos - sociais, políticos, econômicos, culturais, sexuais, ... e filosóficos. Se chamam profissionais da Comunicação Social ou simplesmente jornalistas. Para eles, nesta comemoração - em sendo ela possível, devido à demanda de pautas a reportar sem parar - os parabéns!

Trecho duma entrevista do poeta Drummond de Andrade no Jornal do Brasil sobre esta profissão cujo dia de hoje teima em comemorar: Alguém aí sinta-se bem feliz com o dia do Jornalista e me avise!

O JORNALISMO

“Trabalhei na imprensa durante a minha vida toda, com um ligeiro intervalo em que me dediquei só à burocracia do Ministério da Educação. Sempre tive muita consideração dos meus companheiros. E muita liberdade. Mas me recordo que, há tempos atrás, num momento de molecagem, para testar a resistência do copy-desk, no Jornal do Brasil, escrevi a palavra bunda. Cortaram e botaram a palavra traseiro. Hoje, a palavra bunda circula até em fotografia, em desenho, por toda parte. Uma das coisas mais celebradas pela grande imprensa é a bunda. A televisão está lá - mostrando bunda de homem, o que, a nós, não interessa...
“Não participei da elaboração do grande jornal diário e intenso. Como cronista, escrevia em casa. O jornal, gentilmente, mandava apanhar a minha matéria. Como jornalista, não tive a emoção da grande reportagem e dos grandes acontecimentos que eu teria de enfrentar numa fração de segundo para que a matéria saísse no dia seguinte”.

“O fato ainda não acabou de acontecer/ E já a mão nervosa do repórter o transforma em notícia/ O marido está matando a mulher/ A mulher ensanguentada grita/ Ladrões arrombam o cofre/ A polícia dissolve o meeting/ A pena escreve/ Vem da sala de linotipos a doce música mecânica” (Poema do jornal)

fonte:
http://www.memoriaviva.com.br/drummond/index2.htm

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