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sábado, 29 de novembro de 2008

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[nov|2008]
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sexta-feira, 28 de novembro de 2008

I encontro preparatório das Comissoes pró - Conferência Nacional de Comunicação

Atividade pretende mobilizar Comissões Estaduais para pressionar a convocação da Conferência pelo Executivo. Governo e empresários serão convidados a se posicionar publicamente.

Com o objetivo de conseguir do governo e de empresários o compromisso público para a realização da I Conferência Nacional de Comunicação, será realizado no dia 02 de dezembro, um Encontro Preparatório. Foram convidados para compor a mesa de abertura do evento os ministérios da Comunicação e da Cultura, além da Casa Civil e da assessoria da Presidência da República. A expectativa de manifestação pública em favor da Conferência recai também em torno dos empresários do setor de Comunicações, convidadas por meio da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Associação Brasileira de Concessionárias de Serviço Telefônico Fixo Comutado (Abrafix) e Associação Nacional das Operadoras de Celulares (Acel). Ainda na mesa de abertura, espera-se a presença dos presidentes das Comissões de Direitos Humanos e Minorias, Pompeo de Mattos; Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática, Walter Pinheiro; e Legislação Participativa, Adão Preto.

O Encontro, organizado pela Comissão Nacional Pró Conferência (http://www.proconferencia.com.br), também pretende estabelecer uma ponte mais concreta entre as Comissões Estaduais e a Nacional. Na segunda parte do Encontro, haverá uma mesa com representantes de governos e entidades que falarão sobre experiências, como é o caso da Bahia que realizou uma Conferência Estadual, e de outros estados que vêm mobilizando a sociedade a favor da Conferência Nacional. Após a mesa, haverá uma plenária das Comissões Estaduais, com o objetivo de definir um plano de luta e estratégias de mobilização em prol da realização da Conferência.

Vontade política - Em 2008, mesmo com orçamento de R$ 6 milhões aprovado pelo Congresso e com diversas declarações favoráveis à Conferência, o ministro das Comunicações, Hélio Costa, não executou o recurso disponível, e afirmou que o Legislativo seria o reponsável por convocar o evento. A declaração se choca frontalmente com o diálogo que o Governo Federal tem estabelecido com outros setores da sociedade que tiveram como resultado a realização de 43 Conferências Nacionais desde 2003.

Mobilização crescente - No decorrer de 2008, o movimento em prol da I Conferência Nacional de Comunicação construiu uma rede atuante em todo o país, tendo sido formadas várias comissões estaduais. Conferências e seminários estaduais reuniram cerca de 4 mil de participantes em 14 Estados. Com o Encontro, espera-se renovar o fôlego dos movimentos e aumentar a pressão para que o Governo Federal dê uma resposta concreta à demanda da sociedade.

Inscrições e mais informações em: www.proconferencia.org.br

fonte: Coletivo Intervozes
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Experimento: TV digital brasileira por PPP

Rede de TV digital compartilhada será feita por PPP

26/11/2008 |
Samuel Possebon
TELA VIVA

Nesta sexta, 28, será assinado protocolo de cooperação entre EBC (TV Brasil), TV Câmara, TV Senado, TV Justiça, Ministério da Educação e Ministério das Comunicações para a criação da primeira rede comum para a transmissão de sinais de TV digital do país.

Trata-se de um projeto ousado: uma PPP (Parceria Público-Privada), em que o vencedor da licitação terá que construir e operar uma rede de TV digital aberta nas capitais brasileiras e em mais 229 municípios com mais de 100 mil habitantes.

Cada um dos signatários do protocolo desembolsará anualmente algo em torno de R$ 20 milhões, totalizando cerca de R$ 100 milhões ao ano, para a construção e manutenção das operações de transmissão. O contrato é de longo prazo (mais de 20 anos) justamente para atrair o interesse de empresas investidoras.

O governo espera que empresas que já prestam esse serviço em outros países se interessem pelo projeto. No Japão, por exemplo, a operação da TV aberta comercial é feita desta maneira. Mas também há a expectativa de que empresas de telecomunicações se interessem em entrar no negócio como operadores de rede. O projeto será licitado no primeiro semestre para que o contrato esteja assinado até o meio do próximo ano. Os recursos para a construção da rede sairão do orçamento da União.

fonte: FNDC
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segunda-feira, 24 de novembro de 2008

II CINEMarginal PI



Créditos: GT História e Cinema
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domingo, 23 de novembro de 2008

Sobre alfabetizar

No `Brasil´:




Eu só me pergunto uma coisa, na minha simplória e informal reflexão estatística:
com tanta gente "alfabetizada", não daria já para o nível de empregabilidade/empreendedorismo por setor profissional ter melhorado também junto ou compativelmente? Ou isto não é uma prerrogativa importante a ser fomentada por setores como agropecuária, extrativismo, comércio, indústria, mineração, ou mesmo de iniciativas de governo?
Administração é coisa séria, mas fiscalização e controle são capitais - até em momentos de recessão verbal...

[Da seriada coletânea "indagues sem destinatário anônimo"]
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Sistema $ Global

TUDO SOBRE O SISTEMA FINANCEIRO GLOBALIZADO.

Discussão do sistema financeiro global reaviva idéias de KeynesO sistema financeiro internacional atual foi resultado da conferência realizada pelos aliados em Bretton Woods, em 1944. Na época, venceu a proposta dos EUA. O mundo errou em não ter adotado o plano britânico de Keynes?

A partir de 1870, o mundo viu a primeira grande onda de liberalização de fluxo de capital, que foi até o início da Primeira Guerra Mundial. Foi a época das grandes exposições internacionais em Londres, Paris, Filadélfia e Chicago. O capital fluía para o Novo Mundo e para as colônias. Principalmente a indústria alemã lucrou com esta primeira onda de globalização. O que faltou à Alemanha foram colônias e o conseqüente status de potência mundial. Esta primeira fase encerrou-se em agosto de 1914.

A segunda fase começou nos anos de 1920, quando empréstimos a curto prazo, tomados dos EUA, cobriram a demanda por financiamento na Europa pós-Primeira Guerra. França e Reino Unido financiaram grande parte da guerra com empréstimos norte-americanos e queriam pagá-los com reparações da Alemanha.

Esta, por sua vez, passou a imprimir cada vez mais dinheiro para pagar os empréstimos com os quais também financiara a guerra.

Hiperinflação, desvalorização cambial e reforma monetária caracterizaram o período após a Primeira Guerra Mundial na Alemanha, que foi seguido por certa prosperidade durante os anos de 1920, também financiada por empréstimos norte-americanos de curto prazo. Após a crise financeira de 1929, os investidores norte-americanos retiraram seu dinheiro de uma hora para outra da Alemanha e as conseqüências são conhecidas.

Padrão-ouro internacional e sistema de câmbio livre

Em julho de 1944, representantes dos países que formavam a Aliança das Nações reuniram-se na pequena cidade de Bretton Woods, no estado norte-americano de New Hampshire. A conferência durou apenas três semanas, mas foi precedida por meses de trabalhos.

Um dos objetivos da reunião que criou o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial foi estabelecer garantias para que a depressão de anos anteriores à Segunda Guerra Mundial não se repetisse no período pós-guerra, cujos vencedores já se anunciavam.

Para isso era necessário criar instituições que coordenassem a estabilidade financeira mundial e fomentassem o progresso das nações. Uma das principais questões era coordenar o fluxo internacional de capital que, até a Segunda Guerra, foi conduzido através do padrão-ouro internacional e do sistema de câmbio livre.

John Maynard Keynes

No texto Bretton Woods aos 60 anos, o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Fernando Cardim de Carvalho explica que duas propostas dominaram a conferência dos aliados: a britânica, conhecida como Plano Keynes, preparada pelo gigante do pensamento econômico do século 20 John Maynard Keynes e a proposta norte-americana, conhecida como Plano White, que levou o nome de seu autor, Harry Dexter White.

John Maynard Keynes (1883-1946), que afirmava já na década de 1930 que o fluxo de capital procura principalmente países com baixos padrões sociais, propôs a criação de uma Câmara de Compensações Internacionais que centralizaria todos os pagamentos concernentes a exportações e importações.

Não haveria uma moeda real como o ouro ou o dólar, mas somente uma moeda virtual entre os bancos centrais que fariam parte da Câmara, centralizando as transações. Essa moeda se chamaria bancor.

Dessa forma, Keynes queria impedir o problema do ajuste assimétrico, ou seja, economias em expansão importam mais do que exportam. Seguindo o padrão-ouro, estes países com déficit comercial têm de reduzir sua renda para diminuir importações, mas os países com superávit não são forçados a absorver mais exportações. O peso do desequilíbrio cairia assim sobre o país deficitário.

Nova onda de globalização

No final, no entanto, prevaleceu a proposta norte-americana, que reforçou o papel do dólar como moeda nas transações internacionais e que também é vista por críticos como um instrumento da hegemonia dos EUA, que temiam adoção de restrições ao comércio exterior. O plano envolvia a criação de uma instituição que examinaria as condições dos países associados e financiaria o ajuste de curto prazo do problema de balanço de pagamentos, explica Carvalho em seu texto.

Surgiu então o FMI, que não tinha uma função de câmara de compensações, mas de fundo de estabilização, dotado de estoque de moedas nacionais definido. As moedas nacionais, notadamente o dólar, continuavam a ser o meio de pagamento das transações internacionais. O FMI só poderia agir sobre os países deficitários que lhe pedissem ajuda, mas não sobre os países superavitários, como havia proposto Keynes.

Bretton Woods também adotou um novo regime cambial. Em 14 de agosto de 1973, o presidente norte-americano Richard Nixon abandonou este regime cambial, que estipulava a onça-troy de ouro (por volta de 31 gramas) a 35 dólares. Desde então, o capital voltou a fluir livremente e o mundo viu surgir uma terceira onda de globalização, que aumentou o endividamento dos países em desenvolvimento.

Ninguém ainda sabe como irá acabar a nova onda globalizante que começou com a desmontagem do bloco socialista, no final dos anos de 1980 e que deverá ser objeto de discussão no próximo encontro do G20, em Washington. O certo é que a exigência do bom e velho Keynes de introduzir controles de fluxo de capital ganha cada vez mais defensores, pois satisfaz o desejo de uma maior justiça social em escala global.

x-X-x

“As verdinhas ainda são o porto seguro do investidor global”.

Sim, são enquanto as commodities agrícolas não forem implantadas como moeda.
Esse mundão velho já está beirando (se já não passou) os 7 bilhões de almas.
Aí eu quero ver se o povo irá comer produtos industrializados.
Isso, claro, a médio e longo prazo.
O sistema não se sustenta, a não ser que dêem um jeito de arrumar outro planeta.

[coletado dentre diversos comentários achados sobre o assunto em fóruns especializados]
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