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segunda-feira, 5 de outubro de 2009

"Nós e Elis" ganhará livro de memórias

Livro resgatará memória do bar teresinense “Nós e Elis”
Por Joca Oeiras

Em plena campanha de captação de patrocinadores e em fase final de composição, com projeto gráfico assinado por Paulo Moura, prefácio a cargo do Secretário de Educação do Estado Antonio José Medeiros, o livro “Memória de Teresina: no Nós e Elis a gente era feliz_e sabia”, coleção de crônicas memorialistas de antigos (e saudosos) freqüentadores do bar, organizada por Joca Oeiras tem lançamento previsto para o dia 05 de novembro de 2009, Dia Nacional da Cultura.

Fundado em 25 de abril de 1984, dia em que era votada, no Congresso Nacional, a emenda Dante de Oliveira que previa a eleição direta para presidência da república, o Bar “Nós e Elis”, localizado a poucos metros da universidade Federal do Piauí, nasceu sob a égide da abertura democrática e constituiu-se, nos anos posteriores, num efervescente centro cultural que reunia toda a intelectualidade teresinense e piauiense de maneira geral, sendo que há toda uma geração que deve, a este bar, sua formação intelectual extra-curricular.

Procuradas pelo organizador do livro, muitas foram as pessoas que se dispuseram a escrever, a maioria delas ocupando hoje posições de destaque nas mais variadas facetas da sociedade teresinense. Para alguns, no entanto, a proposta atingiu, apenas, a pontinha do iceberg. Estas pessoas apostam que, com a publicação do livro, irão chover crônicas e comentários saudosistas que poderão ser agregadas a uma segunda edição, fortemente ampliada, do livro. Por tudo que ouvi e li a este respeito não posso deixar de concordar: o bar “Nós e Elis” se constituiu num rico concentrado da memória de Teresina

Projeto Nós e Elis

Objetivo:

A organização de um livro a ser denominada “Memória de Teresina: no “Nós e Elis a gente era feliz e sabia” onde serão publicadas crônicas/depoimentos de freqüentadores contumazes daquele bar que, no final da década de oitenta/início dos anos noventa constituiu-se no principal ponto de encontro de várias camadas sociais teresinenses.


Justificativa do Projeto

Em suas pesquisas, um historiador debruça-se em várias fontes, orais e documentais. O livro, que ora projetamos, tem a particular importância de ser uma fonte histórica a um só tempo genuína e intencionalmente concebida. As crônicas e depoimentos aqui arrolados não se constituem, em si mesmas, história, mas, nas mãos de um historiador, certamente terão um valor inestimável, talvez nem tanto hoje, quando a grande maioria dos protagonistas dos “Tempos de Nós e Elis” ainda vive. No futuro, no entanto, quando o fino tecido da memória se esgarçar, poderão os historiadores bem aquilatar a importância de um livro como esse que organizamos, onde pessoas falam, livremente e de forma emocionada, sobre suas recordações de um espaço social coletivamente vivido.

Se o que dissemos acima, apenas isso, já justificaria a publicação do livro, há outras maneiras de legitimá-la, sendo a mais evidente delas o fato de que toda uma geração de teresinenses – e piauienses, em geral – que hoje estão na faixa etária de 38 a 65 anos freqüentou, com maior ou menor intensidade, o famoso estabelecimento, isto é, que muitos deles se verão reportados nas crônicas que serão publicadas.

Não se trata, entretanto, apenas da memória do que ocorreu no bar, mas de toda uma época de grande efervescência política consubstanciada naqueles anos de abertura poítica. Aliás, e emblematicamente, o “Nós e Elis” foi inaugurado no dia 25 de abril de 1984 quando, em Brasília, votava-se a emenda das “Diretas já”, que, acabou rejeitada na madrugada do dia 26.

Sobre o livro:

Organizado por Joca Oeiras (Assessor de Imprensa da FNT), o livro – que conta com projeto gráfico de Paulo Moura será prefaciado pelo Deputado Federal Antonio José Medeiros – trará crônicas dos jornalistas Kenard Kruel e Chico Castro; do humorista João Cláudio Moreno, dos músicos Aurélio Melo, Geraldo Brito, Roraima, Paulo Aquino, Patrícia Mellodi, Edvaldo Nascimento; dos cartunistas Paulo Moura – também compositor – e Albert Piauí, este presidente da Fundação Nacional do Humor; dos publicitários (e também músicos e compositores) Durvalino Filho e Machado Junior, entre outros.

Sua pauta ainda se encontra em aberto, isto é, novos cronistas ainda poderão juntar–se aos atuais. O livro será fechado em 19 de outubro de 2009 – Dia do Piauí – com lançamento festivo previsto para 05 de novembro – Dia Nacional da Cultura.

Custos e Financiamento

1 - Impressão de 02 (dois) mil exemplares.
2 - Ilustrações em P&B (preto e branco) e cerca de 200 (duzentas) páginas.
3 - Custo total – impressão, serviços editoriais, divulgação e lançamentos – R$ 20.000,00 (vinte mil reais).
4 – Cotas de Patrocínio: 10 (dez) cotas de R$ 2.000,00 (dois mil reais) cada uma.

Contrapartida aos Patrocinadores

Aos patrocinadores se garante a divulgação de suas respectivas logomarcas:

1 - Na contracapa do livro.

2 - Em todos os materiais de divulgação do livro, sejam eles folders, convites, bannners, camisetas e outros quaisquer.

3 - Nos lançamentos os patrocinadores que assim o desejarem, poderão participar com banners próprios.

4 - Cada patrocinador terá direito a receber 10 (dez) exemplares do livro

Os valores deverão ser depositados na conta corrente da Fundação Nogueira Tapety – FNT, da Caixa Econômica Federal- CEF e serão gerenciados por aquela instituição.

Sobre a Fundação Nogueira Tapety:

Fundada em 20 de novembro de 2005, a Fundação Nogueira Tapety – FNT, entidade privada com patrimônio próprio, sem fins lucrativos e de reconhecida utilidade pública tanto em nível municipal quanto estadual, mantém, desde junho de 2006, um sítio virtual denominado “Portal do Sertão” (www.fnt.org.br ) através do qual tem prestado relevantes serviços à cultura nos “Sertões de Dentro do Piauí”, tendo como presidente da entidade, o Promotor de Justiça Carlos Rubem Campos Reis; o decisivo apoio que a instituição vem dando ao projeto “Nós e Elis” – abrigando, em seção própria, as crônicas que integrarão o futuro livro e, agora, emprestando, gratuitamente, toda a sua credibilidade para a captação e gerenciamento de recursos para o projeto – faz dela um parceiro privilegiado e destacado para a sua concretização.

Obs.:
Mais detalhes sobre o Bar Nós e Elis no overblogue do Joca Oeiras:

http://www.overmundo.com.br/overblog/memoria-teresinense-nos-e-elisbar-esperanca
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domingo, 4 de outubro de 2009

1º Festival Medplan de Filmes de Celular.

A ideia é simples: promover um concurso de vídeos capturados unicamente através da câmera do celular. Sem custo, limitação de tema ou estilo, o principal requisito para os interessados em participar da disputa é ter um aparelho celular na mão e uma boa ideia na cabeça.

Serão aceitos filmes em todos os formatos, desde que não ultrapassem os dois minutos de duração. As inscrições são gratuitas e abertas para todos os públicos. Confira o regulamento, use e abuse de sua criatividade e participe! http://www.medplan.com.br/festivaldefilmes/
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