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terça-feira, 23 de agosto de 2011

De promoter's culturais a massificadores de mentes

Depois de duas semanas e meia de parabenizações a Teresina (e também a Parnaíba, não poderia esquecer as proximidades de datas!) na mídia impressa, periódica, radiofônica, televisiva, digital, interna e externa, paga ou não posso afirmar sem medo de sermos felizes o quanto se apresenta de maneira forte em nosso estado a propaganda institucional abstrata de massa.
Se por um lado ela dá causa para o que fazer a publicitários e jornalistas promotores da imagem de um ente tão complexo quanto uma coletividade miscelânica, por outro ela representa um conjunto enorme de identificações-sentidos para conosco recepcionistas e reenunciadores da mensagem. Quando é uma mensagem de significado geral e apreensível pelas parcelas/classes quaisquer tudo bem; quando aparecem significados específicos e multifacetados, aí atorna-se algo como o bundançaxé (ver: 2001. TAPIOCA, Ruy; Admirável Brasil Novo) com melodiosas notas de violeiros-repentistas dentro da cabeça do intérprete-destinatário piauiense!
Simplificando e concluindo: a mensagem, a literatura de bordo dos comunicadores é um ofício mais que perigoso - é traiçoeiro, até para quem trabalha com muita experiência e vivência contextual. Os valores mudam, os notícia então... A guisa de moral da história: semiose pra que te quero, nem de mais nem de exagero: apenas o básico está ótimo.



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